domingo, 16 de novembro de 2008

No tempo certo: é hora de fazer pós-graduação ou MBA?

SÃO PAULO - O mercado de trabalho procura pessoas que estejam sempre em busca de novos conhecimentos. Isso significa que quanto mais estudo melhor. Para o headhunter e presidente da Junto Fast Recruitment, Ricardo Nogueira, não existe um nível de estudo mínimo ou máximo. O profissional deve se reciclar continuamente.

Na hora de escolher entre uma pós-graduação e um MBA (Master Business Administration), ele recomenda que o profissional analise suas necessidades.

"Se, na sua área, todos estão ingressando em MBAs, é um sinal de que é o caminho a seguir. A pós-graduação serve para focar em um nicho interessante. É um aprofundamento em um tema que talvez possa ser interessante dentro do universo de trabalho. Basta ver a quantidade de novos cursos de pós-graduação lançados continuamente pelas instituições de ensino, que refletem as demandas do mercado".

O melhor momento

Questionado sobre o melhor momento para ingressar em um curso de pós-graduação ou MBA, Nogueira opina que, mais uma vez, depende da necessidade de cada um. "Caso sua profissão demande cursos extras à graduação, a melhor hora é logo após o término da faculdade, para que a pessoa possa competir no mercado de trabalho", explica.

Já o sócio da Steer Recursos Humanos, Ivan Witt, acredita que os profissionais somente devem cursar um MBA quando atingirem o nível gerencial. "Muitos jovens têm enxergado o MBA como uma alavanca para conseguir um bom emprego ou mesmo um aumento salarial, mas a maioria deles não estão preparados para o curso ou ainda não têm o know-how necessário para aplicar o que aprendem na empresa em sala de aula", explica.

Diferenciais

De acordo com Nogueira, além dos cursos de especialização e MBA, existem diversas formas de um profissional adquirir diferenciais, como o conhecimento de idiomas e até o autoconhecimento, o que pode ser obtido por meio do coaching. "Mas o mais importante é buscar o que vai fazer sentido na vida profissional de cada um", conclui.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

MOTIVAÇÃO

GilclérRegina 21 de Outubro de 2008 - Ceag - Boletim 187
O que Significa Motivação!
O ser humano possui duas escolhas na vida: ficar onde está, sem evoluir um único centímetro, ou ir em busca de suas conquistas e alcançar objetivos pessoais e profissionais.
Para alguns, isso é chamado de “livre arbítrio”, para outros “arregaçar as mangas e correr contra o tempo”.
Não importa que denominação receba a força que move as pessoas. A motivação é algo que se alimenta do interior de cada indivíduo, e cabe a cada um fazer o seu papel.
Por outro lado, vale lembrar que as empresas também possuem uma importante parcela de colaboração para motivar os profissionais.
A questão em si não é o quanto investir, mas que ações realmente fazem os indivíduos sentirem-se parte da realidade corporativa e não apenas serem meros espectadores.
O ser humano é motivado por natureza, vindo de uma fusão de equipe, o pai e a mãe, cada um entrando com 23 cromossomos e nessa fusão acontece uma verdadeira explosão de 300 bilhões de genes.
Nasce aí o ser mais motivado do mundo, vencendo uma concorrência em gens equivalente a quase 50 populações do planeta Terra.
O ser humano nasce, cresce e vive num ambiente global e competitivo onde uns tem mais sucesso que outros. É a competição da vida.
Alguns são até mais felizes que outros. Assim, no universo corporativo, penso que o que vai definir o resultado é essa junção das duas situações, ou seja, da parte da empresa, criar mecanismos que trabalhem o estímulo das pessoas e da parte dos funcionários entenderem que eles podem buscar suas diferenças, buscando conhecimento. É isso que constrói uma carreira de sucesso no mercado.
Conhecimento destrói incertezas. Conhecimento com motivação constrói resultados.
A pergunta que se faz é: Como trabalhar a motivação? O líder deve saber trabalhar com duas situações. Em primeiro lugar, perceber que ele estará diante de pessoas e estas são na sua essência muito diferentes, com reações e perfis diferentes. O que fazer? Saber aceitar as diferenças individuais e ao mesmo tempo trabalhar o potencial de cada um.
Em segundo lugar, reconhecer o que a maioria de todas as lideranças no mundo reconhece, isto é, entender que o grande desafio para se atingir metas e objetivos passa por uma equipe motivada.
Não se pode construir uma empresa 100% em excelência e resultados com uma equipe 50% em comprometimento com metas, qualidade ou na aceitação dos desafios.
Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Como não ser demitido por causa das competências comportamentais

Por Pollyanna Melo, com informações de assessoria
O mercado busca profissionais bem preparados tecnicamente para assumir cargos de liderança e estratégicos, mas nem sempre os candidatos estão preparados para lidar com as dificuldades de ordem comportamental e emocional que virão pela frente, perdendo oportunidades de desenvolverem um futuro brilhante. Segundo o coach e psicoterapeuta da Ápice Desenvolvimento Humano, Plínio de Souza, isso acontece porque as pessoas não estão totalmente preparadas emocionalmente para a sucessão de acontecimentos em sua vida profissional.
“O jovem acaba de sair da faculdade e entra para o mercado de trabalho repleto de vontade e habilidades técnicas, embora ainda esteja muito imaturo emocionalmente. Como o nosso sistema de ensino não se preocupa em desenvolver competências emocionais - no geral a escola não nos prepara para isso - somente um percentual pequeno consegue lidar sozinho com os desafios de relacionamentos, comunicação, pressão, exposição, jogo político, etc”, explica Plínio de Souza, da Ápice Desenvolvimento Humano.

Para superar estes obstáculos, Plínio cita duas saídas: por conta própria, o profissional percebe esta ineficiência e procura auxílio profissional para desenvolver novos comportamentos e emoções frente à situação que esta lhe causando problemas e impedindo-o de crescer profissionalmente, ou a empresa investe no treinamento e desenvolvimento dele para tentar reverter a situação e assim reter e potencializar talentos.

“O coaching é uma ferramenta de mudança muito procurada pelos executivos e pelas empresas hoje em dia. Por meio dele é possível desenvolver mudanças comportamentais e emocionais de forma breve, objetiva e muito eficiente”, afirma Plínio de Souza.

Acessado em http://www.administradores.com.br/noticias/como_nao_ser_demitido_por_causa_das_competencias_comportamentais/17998 em 17/10/08.

sábado, 4 de outubro de 2008

Questionário Administração Pública

Olá pessoal,

Para ajudar nos estudos da prova de segunda-feira de administração pública, estou postando um link com o questionário respondido. Quem conseguiu fazer de outra maneira, por favor para para mim e para os outros colegas. Abaixo o link para download:


Bons estudos!

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

SIM, É POSSÍVEL JUNTAR R$ 1 MILHÃO...

Quem é que nunca quis ser um milionário? As apostas na Mega-Sena mostram, toda semana, que o brasileiro acredita na sorte para ver alguns zeros a mais na conta bancária. Mas os contemplados na loteria são uma minoria, e as chances de embolsar uma bolada são pouquíssimas. Mesmo sem apostar todas as fichas na sorte, ainda é possível conquistar o tão sonhado milhão. Apesar de parecer algo muito distante, com uma dose de força, garra, planejamento, determinação e um pouquinho a mais de disciplina é possível chegar lá. ELES CHEGARAM... Marco Falcone e Regina Tesima têm uma história de sucesso. Aos 24 anos, ao terminarem a faculdade de Engenharia, eles decidiram que precisavam poupar. No início, não sabiam ao certo onde queriam chegar, só tinham um objetivo traçado: guardar dinheiro para o futuro. "Ainda na época do namoro, já discutíamos a necessidade de poupar. Então, ao sairmos da faculdade, colocamos uma meta de guardar um pouco todo mês", conta Falcone. O casal realmente partiu do zero e poupava uma pequena quantia por mês – eram R$ 600, R$ 300 de cada um. Mas, como eles mesmos dizem, "é de grão em grão que se chega a um milhão". E eles chegaram. Com o tempo, foram evoluindo em seus cargos nas empresas e começaram a ganhar mais – consequentemente, passaram a poupar valores maiores. Dessa forma, em 10 anos conseguiram guardar R$ 100 mil. E em apenas cinco anos e meio, transformaram isso em pouco mais de R$ 1 milhão. "Nós nunca imaginamos que chegaríamos a esse montante, nem em sonho", brinca Regina. "Começamos a poupar por uma necessidade, por não termos uma estrutura familiar que garantisse o nosso futuro e dos filhos que planejávamos ter", conta a engenheira. Para tornar a história pública e mostrar às pessoas que é, sim, possível atingir um patrimônio milionário, Regina e Falcone escreveram o livro "Como Chegar ao Seu Primeiro Milhão – A História de um Casal que já Atingiu o Seu" (Editora Campus-Elsevier). Com o auxílio do consultor financeiro Gustavo Cerbasi, o casal conta nas 168 páginas do livro os erros e acertos que atravessaram e como conseguiram - partindo do zero e com quase nada no bolso - conquistar esse valor invejável. "Nós falávamos para as pessoas: 'Olha, é possível, dá para você chegar a um valor interessante, alcançar a sua independência financeira...', mas ninguém acreditava. Até que um dia a gente chegou e disse: 'Está aqui, nós conseguimos'. E por isso decidimos escrever o livro. Não é coisa de americano e nem de consultor financeiro, são duas pessoas normais que vieram de famílias de classe média, entraram na faculdade, estudaram, se esforçaram. São profissionais dedicados, que com disciplina e educação financeira, conseguiram chegar onde queriam. Ou, pelo menos, estão conseguindo", afirma Falcone. Para conquistar a tão desejada independência financeira, que se dá quando os seus rendimentos conseguem pagar todas as suas despesas, o casal ainda precisa de cerca de R$ 700 mil e espera chegar a esse valor nos próximos oito anos. Para isso, apesar de já milionários, não se deixam levar por grandes extravagâncias e por consumismo - o que, segundo eles, não é muito difícil. "Nós combinamos muito nisso. Nunca fomos muito consumistas, de querer comprar um monte de coisas, de querer fazer muitas viagens. Nós viajamos, sim, temos as coisas que queremos, mas antes de comprar pesamos a real utilidade disso. Por exemplo: nós trabalhamos o dia todo, temos dois filhos pequenos que só querem saber de correr e brincar. Para que, então, queremos uma televisão a cabo? Temos condições de pagar por isso, mas seria um dinheiro jogado fora, sem utilidade", conta Regina. Recentemente, os dois apostam em investimentos no Tesouro Direto e no PGBL Empresarial, que, segundo Falcone, é o que está compensando mais no momento. Mas ele faz questão de dizer que não foi investindo em ações que conseguiram chegar a R$ 1 milhão. "Nós não conseguimos fazer esse dinheiro crescer nos últimos seis anos graças a ganhos fantásticos em ações. Muito pelo contrário: o nosso forte é justamente essa capacidade de se planejar e poupar mês a mês." QUER CONSEGUIR VOCÊ TAMBÉM? Se a resposta é sim, comece a se preparar agora! Não existe tarde ou cedo para dar início a uma poupança, mas existe uma palavra fundamental e indispensável: disciplina. Sem ela é impossível chegar ao sonho de R$ 1 milhão. "Tudo é uma questão de estabelecer metas e seguir essas metas com muita disciplina e foco", afirma Gustavo Cerbasi. Além disso, alguns pontos são fundamentais para que o projeto não seja interrompido no meio. Fazer um bom planejamento é um deles. "A primeira coisa é sentar durante um dia, ou, dependendo do caso, um fim de semana, para colocar na ponta do lápis algumas metas de vida e itens de consumo importantes a priorizar", explica Cerbasi. O consultor afirma ainda que é preciso, neste momento, ter um objetivo, um porquê. "O primeiro milhão, ou qualquer outro valor, só vai fazer sentido se for para dar continuidade a uma vida feliz. Se a pessoa está chegando a R$ 1 milhão cheia de privações, castigos e cortes de gastos, esse dinheiro não vai fazer sentido, vai ser apenas um número na conta corrente de alguém que teve um período de poupança muito infeliz. Então, estabelecer prioridades é fundamental", aconselha. Cerbasi acredita que dessa forma as chances de a pessoa desistir do projeto de poupança durante um impulso são bem menores. Outro ponto destacado por ele é que ao decidir poupar é preciso ter a real noção de quanto dinheiro se pode separar por mês para este fim. Ele ainda alerta: "Normalmente, os erros cometidos estão em procurar cortes nas pequenas coisas, como uma assinatura de revista, uma academia, uma viagem. A pessoa cai na armadilha de tirar a felicidade para construir alguma coisa futura que nem sabe o que vai ser", destaca Cerbasi, que recomenda que os cortes sejam em grandes coisas, como padrão da moradia, padrão do automóvel e, até mesmo, padrão da moda. A ARMADILHA DO CONSUMISMO Cerbasi afirma que o grande desafio está em driblar as armadilhas do consumo, pois, até inconscientemente, a vontade de se afirmar e mostrar para as pessoas que subiu na pirâmide social fala mais alto. "Todos nós descendemos de famílias pobres e isso é um grande fator que impulsiona o consumo", afirma. Apesar de o consumo ser o grande vilão da poupança, ainda há tempo para rever ações impensadas e buscar o equilíbrio. Se for jovem, há um bom período pela frente para poupar. Se for um pouco mais velho, há o que aprender também. "Se a orientação chega hoje a um jovem entre 20 e 25 anos de idade, o processo de construção do patrimônio se torna bem mais fácil, mais possível. Com disciplina e poupando algo entre R$ 100 e R$ 150 mensais, ao longo de 40 anos se chega no valor desejado. Agora, uma pessoa com idade entre 50 e 55 anos não deveria sequer pensar que está recebendo esse tipo informação muito tarde, porque se soubesse antes também não teria adiantado muito, pois as instituições eram muito frágeis no Brasil", observa. AS DICAS DE QUEM CONSEGUIU Poupar é um hábito: depois de acostumar-se, o difícil é não fazê-lo. Falcone e Regina sabem o que essa decisão representou para eles. E os dois garantem: "Qualquer um pode conseguir!" Quer entrar nesta lista e ser mais um a conquistar o primeiro milhão? Então, confira as dicas de Regina e Falcone... "A primeira coisa a se fazer é acreditar e ter algo interno que o motive a isso. Sem objetivos, não vai para frente. É como um regime: você precisa estar empenhado e ter objetivos a cumprir, metas a alcançar", aconselha Falcone. E Regina finaliza: "As pessoas têm de se dar conta de que todo mundo que trabalha um dia vai estar desempregado e precisa ter uma reserva. Então, com confiança, força de vontade e disciplina para alcançar as próprias metas, aos poucos é possível chegar a R$ 1 milhão. Acho indispensável rever a questão do consumismo e pensar um pouco mais no amanhã."

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Para atrair clientes, ofereça um atendimento impecável

Diversas empresas fazem de tudo para atrair o cliente. Mas o grande diferencial é como conseguir mantê-los? Uma coisa é certa, produtos e atendimento impecáveis deixam os fregueses inclinados a voltar ao seu estabelecimento. Pois em quase todas as categorias de consumo, o cliente tem uma ampla variedade de produtos e marcas, que atendem plenamente suas necessidades.

Muitas empresas têm buscado hoje desenvolver uma relação de fidelidade cada vez maior para com seus clientes, tendo em vista que uma empresa gasta, em média, cinco vezes mais para atrair novos consumidores do que para manter os antigos. Assim, a fidelidade vale, na maioria dos casos, dez vezes o preço de uma venda isolada.

Vale ressaltar que num mercado tão competidor é preciso dar ênfase não somente em vender e sim em desenvolver relacionamentos. Segundo o diretor de programação do Disney Institute, Bruce Jones, o ponto-chave está na "filosofia de serviço", na busca da superação das expectativas dos consumidores. "Os funcionários devem querer fazer um pouco mais pelos clientes. É isso que nos diferencia", afirma.

Para sua empresa agradar, uma alternativa é realizar pesquisas de mercado e acatar as próprias reclamações e sugestões espontâneas dos clientes, pois estes comentários são ótimos referenciais para inovar e conseguir chamar a atenção de seu público alvo. Alguns referenciais básicos podem ser utilizados na busca pela inovação. A empresa deve desenvolver melhoria em atributos dos produtos e serviços, que proporcionem ganhos reais de: agilidade; conveniência e personalização.

Acessado em http://www.administradores.com.br/noticias/para_atrair_clientes_ofereca_um_atendimento_impecavel/17558 em 29/09/08.

sábado, 27 de setembro de 2008

Segredo do bom relacionamento com clientes está nos detalhes

Nunca se falou tanto na relação empresa-cliente como nos dias de hoje. Milhões são gastos em planos mirabolantes de marketing para manter um discurso aberto com o cliente e um bom relacionamento, no entanto, o cliente está cada vez mais insatisfeito e desconfiado. Empresas adéquam produtos, planejam programas de qualidade, produtividade, certificação ISO 9.001 e 14.000, muda-se layout das lojas, pintam-se prateleiras, entre muitas outras coisas. Mas as empresas deixam brechas e enfrentam problemas ao cumprir acordos de entrega em datas certas e, especialmente das pessoas, ou seja, o valor das pequenas coisas conta e muito para o cliente. Os segredos do relacionamento com os clientes incluem fazer com que eles percebam que são parceiros importantes!

De fato, há enormes diferenças entre as condições necessárias e suficientes para determinar o nível ótimo dos relacionamentos e o que se espera deles. Sem a pretensão de esgotarmos o assunto, consideremos três exemplos ilustrativos de negócios e de expectativas: a compra de um automóvel de luxo para cliente de classe de renda alta, a negociação com a clinica sobre uma cirurgia plástica e, por fim, o atendimento em um restaurante.

Na compra de um automóvel de luxo, presume-se que o cliente, com nível de renda alta, deseja tecnologia avançada, conforto, bom desempenho do motor, aparência moderna, cor elegante, razoável consumo de combustível, boas garantias e preço negociável. A recomendação inclui um bom vendedor ou vendedora, que tenham ótimo conhecimento do veículo, podendo responder a todas perguntas técnicas e que demonstrem os instrumentos e novidades do carro. Sua disposição para um “test-drive” deverá ser evidenciada e é desejável que tenha autoridade e autonomia para negociar preço e condições. Adicionalmente, o vendedor precisa ter habilidade para situar o nível em que a conversa deverá se processar, sem intimidades ou distância que transmita desinteresse. Feita a venda, as boas práticas de CRM indicam que a empresa vendedora procure conhecer os dados do cliente para contatos futuros.

No caso de negociação de uma clínica, como uma paciente que deseja realizar uma cirurgia plástica embelezadora, o atendimento precisa ser feito por atendente especialmente treinada para considerar os aspectos psicológicos do caso, utilizando recomendações específicas para a preparação da paciente antes da cirurgia e detalhes sobre o período pós-cirurgia. Quando necessário, o próprio cirurgião informará à paciente sobre todos esses aspectos e quanto ao custo dos procedimentos. Os riscos de uma cirurgia desse tipo precisam ser explicados em detalhes. Atualmente, temos visto anúncios em revistas, TV’s e outdoors que vulgarizam as cirurgias plásticas ou o uso de produtos e massagens corretivas, tornando esta área alvo de críticas por lembrar a mercantilização da saúde e até charlatanismo. Também nessa área tem havido muitas reclamações de pacientes insatisfeitas com os resultado e o atendimento no pós-operatório.

Finalmente, em nosso último exemplo, o atendimento em um restaurante. Há implicações desde o atendimento, quando da chegada dos clientes, com ou sem carro, estacionamento, às reservas de lugares e espera na ante-sala ou no bar, com os respectivos serviços. Cortesia, simpatia, pronto atendimento, instalações adequadas, variedade e disponibilidade de alimentos e bebidas são itens importantes. Atualmente, um dos aspectos mais discutidos é a manutenção de áreas para fumantes separadas e fechadas. O hábito de fumar tornou-se um ato anti-social em quase todos os países, havendo até proibição de fumar por lei, como no Uruguai, em qualquer lugar público e, no Brasil, em ambientes fechados.

Hotel Venetia
Há um caso famoso, uma das melhores histórias sobre atendimento, que conhecemos. Um homem está dirigindo há horas e, cansado da estrada, decidiu procurar uma pousada ou hotel para descansar e dormir. Avistou um luminoso com o nome Hotel Venetia. Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave. Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente: “Bem-vindo ao Venetia!”. Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos, tudo muito rápido e prático.

No quarto, uma discreta opulência; uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição alinhada sobre a lareira, para ser riscado. Era demais! Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte. Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro).

A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado naquele local até então. Retornou ao quarto. Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira. Qual não foi a sua surpresa! Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um. Que noite agradável aquela! Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar, vindo da copa do apartamento e descobriu uma cafeteira ligada por um timer automático, seu café e, junto um cartão que dizia: "Sua marca predileta de café. Bom apetite!" Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe.

De repente, lembrou-se: no jantar lhe perguntaram qual a sua marca preferida de café. Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal. "Mas, como pode? É o meu jornal! Como eles adivinharam?” Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou a recepcionista lhe perguntara qual seu jornal preferido. O cliente deixou o hotel encantando. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor. Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial? Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal! Enfim, pensar no outro como ser humano é sempre uma satisfação para quem doa e para quem recebe. A verdadeira felicidade está nos gestos mais simples de nosso dia-a-dia que na maioria das vezes passam despercebidos.

Acessado em http://www.administradores.com.br/noticias/segredo_do_bom_relacionamento_com_clientes_esta_nos_detalhes/17386 em 27/09/08.