sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Empresas com alto índice de inadimplência poderão ter redução na carga tributaria

Empresas de telefonia, televisão a cabo, energia e outros setores que costumam enfrentar altos índices de inadimplência poderão arcar com uma menor carga tributária em relação ao PIS e a COFINS. O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu julgar o tema após decisão que deu status de repercussão geral proferida no Recurso Extraordinário nº 586.482, de uma rede de supermercados atendida pelo Rafael Pandolfo Advogados.

Segundo o advogado Rafael Pandolfo, a decisão, se favorável à empresa, vai causar impacto a todas aquelas que são tributadas pelo lucro real ou que são tributadas pelo lucro presumido, com base no regime de competência. "Nesses casos, há presunção de receita por emissão de fatura, mas o pagamento não ocorre", diz o tributarista.

"Além disso, a legislação que regula o Imposto de Renda admite que valores considerados como receita, mas que posteriormente não sejam pagos - e a empresa possui meios de provar o não pagamento – , sejam registrados como despesa", alega o advogado. Tal procedimento reduz o lucro e, conseqüentemente, a base de cálculo do Imposto de Renda.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) já havia julgado o tema; porém, a Corte foi contrária à exclusão da receita inadimplida da base de cálculo do PIS e da COFINS. Dessa forma, o reconhecimento da existência da repercussão geral do tema pelo STF reabre a discussão, já iniciada no STJ, e sinaliza que a questão não está definida pelo Poder Judiciário. As chances de decisão favorável aos contribuintes são boas. “Tão importante quanto a questão ter sido declarada de repercussão geral é o reconhecimento de que o tema em debate é de natureza constitucional", explica Pandolfo.

Acessado em: http://www.administradores.com.br/noticias/empresas_com_alto_indice_de_inadimplencia_poderao_ter_reducao_na_carga_tributaria/16804/

Terceirização ainda causa confusão no Brasil

Algumas empresas brasileiras que ainda não acreditam em outsourcing como estratégia de crescimento dos negócios continuam apenas integrando profissionais terceirizados à folha de pagamento. Segundo Roni de Oliveira Franco, sócio da Trevisan Outsourcing, o que vem acontecendo com algumas companhias não representa o real papel deste setor no Brasil.

“Muitos ainda acreditam que terceirização visa, apenas, a redução de custos. Na realidade, os prestadores de serviço do setor se tornaram parceiros nos riscos do negócio do contratante e, ainda, um forte aliado na conquista de mercado”.

Não se pode confundir terceirização como uma forma da empresa contratar profissionais como Pessoa Jurídica, mais sim como um processo em que as companhias fazem acordos com empresas idôneas, que assumem os riscos dos serviços a serem executados, além de seus funcionários estarem devidamente registrados pela CLT, conforme explica Franco. “Por isso, não podemos considerar apenas uma alocação de mão-de-obra”.

Ele acredita que antes os serviços terceirizados concentravam-se na gestão de trabalhos específicos, como limpeza, segurança e serviços gerais. “Atualmente, a terceirização tem ampliado significativamente suas práticas junto às empresas, principalmente no que tange a processos de negócios”. O sócio da Trevisan Outsourcing ainda comenta que as primeiras experiências com terceirização foram recheadas de equívocos. “Hoje, a terceirização amadureceu muito no País.”

Acessado em: http://www.administradores.com.br/noticias/terceirizacao_ainda_causa_confusao_no_brasil/16774/

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Nova lei de estágio

Foi aprovada no dia 13 de de agosto na Câmara dos Deputados a nova lei de estágio. Algumas coisas foram modificadas, como a redução da carga horária, que passaria de 8 para 6 horas diárias, além de fornecer férias proporcionais, bolsa-auxílio e vale-transporte.

Dependendo ainda da sanção presidencial, a nova lei já causa muita polêmica, principalmente no tocante a uma possível redução no número de vagas, pois os custos com este tipo de mão-de-obra subiriam, já que por muito tempo, o estagiário foi sinômimo de mão-de-obra barata e qualificada, além de não se criar o vínculo empregatício.

No meio desta confusão fica o estagiário, que por muitas vezes tem com única fonte de renda a bolsa-auxílio, muitas vezes utilizada para arcar com os custos de seus estudos.

Se quiser saber mais detalhes sobre esta matéria, pode acessar o seguinte link: http://www.universia.com.br/materia/materia.jsp?materia=16513 . Lá você também terá acesso a Lei aprovada na Câmara.

Até o próximo post!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Motivação é a maior preocupação dos líderes, segundo consultor

A maior preocupação de qualquer líder é manter a sua equipe motivada. Esta afirmação vem do consultor em comportamento e desenvolvimento organizacional e professor universitário Paulo Lot Jr. De acordo com ele, todos os empreendedores questionam o que é preciso fazer para incentivar os funcionários a trabalharem mais motivados.

Para ele, a boa empresa para se trabalhar contrata gente feliz e motivada. "A satisfação no trabalho gera desempenho. Por sua vez, desempenho causa satisfação e as recompensas geram tanto o desempenho quanto a satisfação", explica.

Entre os índices mais utilizados por consultores para detectar o clima organizacional de empresas, destacam-se a qualidade na gestão de pessoas, do ambiente e da felicidade no trabalho. "Com estes dados é possível descobrir todos os aspectos importantes de uma empresa que interferem no dia-a-dia do funcionário e no faturamento mensal da corporação, como desempenho, satisfação e liderança no trabalho, temas relacionados à motivação", garante o consultor.

Ele completa: "o desempenho da tarefa e a satisfação no trabalho são preocupações importantes que estão diretamente ligadas à melhoria da eficácia individual no trabalho". Dez indicadores que impactam na motivação dos funcionários:

* Remuneração e benefícios
* Carreira
* Educação
* Saúde
* Integridade física
* Responsabilidade social e ambiental
* Liderança * Satisfação e motivação com o trabalho
* Identidade
* Aprendizado e desenvolvimento

Paulo Lot Jr. é consultor em comportamento e desenvolvimento organizacional, palestrante, professor universitário da PUC Campinas e USF - Universidade São Francisco. Atua principalmente nas áreas de gestão de pessoas e organizações. Com vasta experiência em treinamento e palestras , tem contribuído com diversas empresas na solução de problemas de comportamento e motivação de equipes.

Acessado em http://www.administradores.com.br/noticias/motivacao_e_a_maior_preocupacao_dos_lideres_segundo_consultor/16374/ em 14/08/2008.

domingo, 3 de agosto de 2008

O Último Recomeço!


Olá galera! Estão todos bem?

Amanhã (04/08/2008) será um marco para a maioria dos alunos da turma de Administração Hospitalar (7NB), pois daremos início ao nosso último semestre letivo além de rever todos os amigos e ficar sabendo das novidades que tiveram durante as férias. Estamos, a cada novo dia chegando perto da tão sonhada formatura e finalmente podermos fazer parte do pequeno grupo de pessoas que possuem um curso superior (o que infelizmente é a realidade brasileira).

Neste exato momento, muitos do nós olhamos para trás e vemos quanto foi difícil chegar até aqui, "na cara do gol". Muitas noites mal dormidas, muitos fins de semana na faculdade, sair correndo do trabalho para assistir aula, enfrentar ônibus lotados e consgestionamentos (quando não os 2) entres outras dificuldades para poder chegar até este nível, chegando até a lembrar um jogo de vídeo-game, com suas diversas fases e níveis.

O título deste post pode levar muitos a pensar que após terminada essa fase de nossas vidas ficaremos satisfeitos com o nosso curso e pronto. Estão enganados aqueles que pensam dessa forma. A graduação em administração (com ênfase em hospitalar) é apenas uma pequena fase desse enorme vídeo-game que é a vida, e através dela estamos apenas buscando habilitação para seguirmos em frente. Para o infinito e além!

Sejam todos bem vindos novamente às aulas e bons estudos para todos!

Ah! Fiquem de olho no nosso blog, pois apesar de toda pressão deste último período continuaremos nossas postagens!

Até amanhã!
Administrador Hospitalar

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

TPM: para cada tipo, uma reação no trabalho

Ao contrário do dia anterior, você acordou sem ânimo para o trabalho, se irritou porque a escova de dentes não estava no lugar de sempre, e isso já foi motivo para não falar bom dia para quem encontrou e para sentir um mal-estar atípico. Pode ter certeza: você está com TPM (Tensão Pré-Menstrual)!

O problema afeta 85% das mulheres brasileiras - embora apenas metade desta população busque ajuda médica - e mexe com o humor de uma maneira que pode provocar conflitos intensos no ambiente de trabalho. É por isso que, aos poucos, as empresas brasileiras estão prestando mais atenção à TPM.

"É um problema que só agora estamos conseguindo sensibilizar nas empresas", afirmou o Dr. Eliezer Berenstein, que é proprietário de uma clínica que leva o seu nome e oferece tratamento para a TPM, bem como um programa de apoio às empresas para lidar com o problema.

Ambiente de trabalho

De acordo com o médico, antes, os problemas femininos ficavam limitados à medicina do trabalho (ocupacional) e, muitas vezes, este método não resolvia a TPM. Havia certa inexperiência das empresas em lidar com a mulher, que teve um ingresso tardio no mundo corporativo, em relação aos homens.

"Só agora o problema começa a ter mais foco. A empresa começa a comparar o absenteísmo de homens e mulheres, acidentes de trabalho entre homens e mulheres, e ver que elas são destaque. Não havia essa conscientização", explicou o médico.

Para se ter uma idéia, nos setores essencialmente femininos, verifica-se queda de 10% na produtividade, relacionada ao absenteísmo (causado pelos sintomas da TPM, como dores de cabeça), em comparação com setores exclusivamente masculinos. "Quanto mais jovem a equipe, maior o problema. Cuidar da TPM não vai ser uma tendência nas empresas, mas uma obrigação".

E não tem empresa que não se salve: toda companhia que tem mulheres em seu contingente sofre com o problema.

A TPM
A TPM é uma doença que incide desde a adolescência até o climatério. A causa é desconhecida, apesar de inúmeras teorias tentarem explicá-la, mas é modelo típico de doença psicossomática, surgida a partir das modificações dos hábitos menstruais neste século.

Ela pode estar relacionada às alterações bioquímicas nos níveis dos hormônios sexuais (estrogênio, progesterona), hábitos alimentares, estilo de vida ou estresse. Está dividida em quatro tipos, que resultam em comportamentos diferentes nas mulheres e têm tratamentos distintos. Veja abaixo:

* Tipo A: gera ansiedade, irritabilidade, agressividade, hostilidade e pavio curto. "Para essa pessoa, a TPM piora com atividade física, porque tem mais adrenalina e a pessoa precisa relaxar. Então, é preciso fazer relaxamento e yoga, por exemplo", afirmou Berenstein.

* Tipo D: resulta em depressão, tristeza, desmotivação, sonolência e auto-estima baixa. "Se fizer yoga, ela se deprime mais. Precisa de adrenalina, então o indicado é a atividade física".

* Tipo C: compulsão por ordem, comida, doces. "Só fazer um trabalho com medicamentos já melhora".

* Tipo H: há retenção de líquido, dor de cabeça, sobrepeso, inchaço. "O tratamento também é medicamentoso".
Para cada tipo, um efeito no trabalhoCada tipo de TPM tem seu tratamento e resulta em um comportamento no ambiente de trabalho, segundo explicou o médico especialista. A depressiva tende a prorrogar reuniões e transforma o dia de trabalho em algo não produtivo.

Já a do tipo ansioso passa a ficar super irritada, não suporta o trânsito, o chefe, tende a não ir ao trabalho e, se vai, agride as pessoas. A do tipo H, que retém líquido, se sente desconfortável, com dor de cabeça, no corpo e inchada.

Por último, a do tipo C, compulsiva, passa a ser exigente demais com os resultados, mas reforça o lado negativo desta característica, que são as punições a quem não os alcança.

Acessado em http://www.administradores.com.br/noticias/tpm_para_cada_tipo_uma_reacao_no_trabalho/16127 em 01/08/2008.