quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Matéria interessante!

Viciados no trabalho

Por Por Agência EFE

A maioria das pessoas não gosta de trabalhar, mas algumas dedicam a seu ofício muito mais horas do que deveriam. São os viciados em trabalho, ou "workaholics", que relegam a segundo plano o lazer, os amigos e até a família.

O vício em trabalho é muito mais comum do que se imagina. A excessiva competitividade no ambiente profissional faz muitas pessoas tentarem se destacar em suas funções para obter a aprovação de superiores e colegas, além de aumento de salário e poder.

Em outros casos, o problema atinge indivíduos com baixa auto-estima ou insatisfeitos com sua vida, para os quais o trabalho acaba se transformando numa fuga para seus problemas.

O termo "workaholism", como a doença é chamada em inglês, foi cunhado no fim dos anos 60, nos Estados Unidos, inicialmente para se referir a homens de negócios. No entanto, segundo o doutor em Psicologia e professor da Universidade Complutense de Madri Valentín Martínez-Otero, "não existe um perfil único" para uma pessoa assim: "Mas é comum que o problema se manifeste em indivíduos muito competitivos, que precisam se destacar, ou que sejam extremamente ambiciosos, inseguros, solitários ou isolados em seu meio familiar ou social".

Os "workaholics" costumam ser pessoas que buscam auto-afirmação, sucesso e reconhecimento social, ou que tentam compensar suas carências com sobrecarga de trabalho.

Mas o problema, segundo os especialistas, não está na quantidade de horas trabalhadas ou nas tarefas que são levadas para casa. A situação se torna preocupante quando a pessoa relega sua família e amigos a um segundo plano, tornando-se incapaz de aproveitar seu tempo livre, ou transforma seu trabalho numa válvula de escape.

Socialmente aceita

O vício em trabalho é uma dependência como qualquer outra, já que não pode ser controlada voluntariamente pelos que sofrem dela. No entanto, longe de causar rejeição, ela é vista quase como uma virtude, sendo socialmente aceita.

Na maioria das vezes, ninguém enxerga o trabalho excessivo como um mau comportamento. Pelo contrário, muitos aplaudem essa conduta e tentam apresentá-la como exemplar, como um modelo a ser seguido pelos outros.

Às vezes, os próprios "workaholics" têm consciência de que algo não anda bem com deles. Mas acabam ficando confusos quando vêem a sociedade premiando seus esforços com sucesso e reconhecimento profissional.

Em alguns casos, no entanto, os viciados em trabalho não têm consciência de que são dependentes, afirma Valentín Martínez-Otero.

Então, como uma pessoa pode saber se virou uma viciada em trabalho?

Sintomas

Vários sintomas de tipo fisiológico, cognitivo ou mental, e de comportamento indicam que algo não anda bem.

Geralmente, as pessoas viciadas em trabalho sofrem de estresse, insônia e, a longo prazo, hipertensão ou doenças vasculares.

Esses costumam ser os sintomas fisiológicos mais freqüentes, mas também são comuns a irritabilidade, a ansiedade, a depressão, a sensação de angústia, a preocupação constante com o rendimento profissional e a sensação de vazio emocional.

A elaboração de listas sobre pendências, a falta de tempo para o lazer até mesmo nos fins de semana e o distanciamento cada vez maior da família e dos amigos são comportamentos comuns aos "workaholics".

A solução

Na maioria das vezes, é a família que dá o sinal de alarme, ao sentir que ficou sem um de seus membros. Mas, para combater essa dependência, é preciso que os próprios viciados em trabalho admitam o problema que enfrentam.

Os especialistas aconselham tentar separar pouco a pouco o trabalho da vida privada, fixando um número de horas específicas para a família, para o sono e para a prática de atividades de lazer. Se não houver progressos, o melhor é buscar a ajuda de um profissional.

Por Mar Gámez.

Acessado em http://br.noticias.yahoo.com/s/080109/48/gjivbd.html em 09/01/2008.

Galera, esse link serve para todos que este ano tem que fazer o trabalho de conclusão de curso (TCC). São todas as normas da ABNT necessárias para a confecção do trabalho. Bom proveito!
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